domingo, 10 de março de 2013

Batalha do Passinho


 Ah, como o povo brasileiro é  criativo!!! E sabe explorar sua arte e tirar proveito dela  através de diversas manifestações culturais. E uma me chamou bastante a atenção essa semana, que foi a Batalha do Passinho. Como não poderia deixar de ser, falo da arte do passinho, nascida na cidade do Rio de Janeiro. Isso mesmo, sabe aquele vídeos de passinhos de funk que a "geral" gosta de mandar nas comunidades cariocas?! E que bombam no Youtube? É disso que eu tô falando!! Essa arte me fascina. Sério mesmo!!  Não tenho preconceito musical e sou a favor da inclusão social.

 Por isso simpatizei com  a Batalha do Passinho!! Uma iniciativa criada pelo músico Rafael Soares e pelo escritor Júlio Ludemir em 2011 com o objetivo de organizar e dar visibilidade ao passinho do menor da favela. O concurso deu visibilidade aos jovens de comunidade até então tidos como problemáticos, porque  o concurso serve para inseri-los no protagonismo juvenil, criando oportunidade de trabalho e perspectiva de um futuro melhor.


Hoje assisti ao Flash Mob  "Todo mundo no Passsinho" realizado na estação de metrô Siqueira Campos no Rio de Janeiro. E digo que a mistura de música clássica com funk ficou sensacional!! Vale a pena conferir!!

A Batalha do passinho tem patrocínio do Ministério da Cultura, as inscrições são a bertas  a jovens menores de 18 anos. A Batalha acontece em 16 comunidades cariocas, as eliminatórias começam no dia 22 de março na comunidade da Vila Cruzeiro. Os participantes concorrem a prêmios de 10 mil reais, 5 mil, 8 mil  e além de uma participação em um musical.

Mais informações acesse: batalhadopassinho.com

Fui que fui!!

Rízia Rzo



sábado, 2 de março de 2013

10 por hora - Conectando sustentabilidade





 Gente aqui vai mais uma dica de um site muito bacana!!!

O projeto 10 por hora surgiu no final de 2009, como um blog voltado à união do cicloturismo à sustentabilidade, a mobilidade urbana e a busca pela desaceleração. No início o blog publicava postagens de textos, dicas e vídeos. Com um ano de postagens,os idealizadores notaram que o público do blog não era apenas de ciclistas, e sim de pessoas engajadas com o assunto sustentabilidade, a maioria militantes da área ambiental, racial, social, de gêneros e entre outros movimentos. O projeto que nasceu em Cuiabá, Brasília, Santarém (PA) ganhou forma, amigos e colaboradores e já está presente em outras cidades.

Os temas educação, comunicação, movimentos socais, permacultura, holística, física quântica, meio ambiente, arte, foram tomando conta do blog. Que recentemente abriu espaço pra um Portal: a REDE 10 por hora. Essa rede tem  uma nova missão e visão que é ser um auxílio, uma referência nessa desaceleração, na busca em viver em um mundo mais sustentável e equilibrado. A Rede 10 por hora oferece palestras voltadas a educação para a sustentabilidade, ética empresarial, desenvolvimento de critérios de sustentabilidade, instrumentos de gestão municipal da atividade turística, patrimônio cultural para o desenvolvimento da atividade turística, aprendizados sobre Planejamento Estratégico, cultura, além de produção de eventos e vídeos educacionais para a sustentabilidade.

www.10porhora.org

Fui que fui

Rízia Rocha

sábado, 26 de janeiro de 2013

“Laranja Mecânica” ganha edição de comemoração




Comemorando os 50 anos de publicação do livro “Laranja Mecânica”, de Anthony Burgess, a editora Aleph lançou no Brasil uma edição em capa dura, com nova tradução e ilustrações do inglês Dave Mc Kean, do argentino Oscar Grillo e do brasileiro Angeli.
O romance “Laranja Mecânica” ficou mundialmente conhecido quando foi adaptado para o cinema pelo diretor Stanley Kubrick. Manuel da Costa Pinto comenta essa nova edição, que além de trazer de volta esse romance sobre gangues futuristas, provoca uma polêmica sobre a adaptação de Kubrick.
Com três partes, cada uma com sete capítulos, o livro discorre sobre uma gangue que pratica atos com ultraviolência. Uma violência extrema contra pessoas inocentes, incluindo estupro e uso de drogas alucinógenas.
“A edição americana eliminou o último capítulo porque achou que ali havia um olhar mais apaziguador. O personagem, depois de praticar vários atos de violência com sua gangue e passar por um processo de lavagem cerebral, ele se apazigua, compreende que a violência é uma questão de livre arbítrio”, revela Manuel da Costa Pinto.

Esse final incomodou muito os americanos que queriam uma atitude mais punitiva. Kubrick cortou o último capítulo e baseou seu roteiro na produção. Já Anthony Burgess, que revelou gostar e ter grande respeito pela produção americana, manteve o final original do livro.
Esta edição de comemoração do livro de Burgess tem textos do próprio autor, é comentada e revisada.  “O tradutor explica os dialetos falados por essas personagens, que como é uma gangue juvenil, eles usam um jargão de rua, uma linguagem com palavras inventadas”, afirma Manuel da Costa Pinto. No final é possível consultar um glossário com os significados dos termos.

Fonte: TV Cultura- Programa Metrópolis